Jesus quer curar os enfermos. Mais do que descrição de um desejo, trata-se da plenitude de Sua obra. Conforme o anjo disse à Maria, Jesus veio para salvar o povo de seus pecados (Evangelho segundo Mateus 1:21).
Salvar. Verbo pouco compreendido. Ser Salvo, de acordo com a teologia cristã, não é somente ter o acesso ao Reino dos Céus assegurado. Consiste também em termos vida abundante aqui na terra (Evangelho João 10:10) apesar das lutas pelas quais passamos e passaremos (Evangelho segundo João 16:33). Lembre-se, Jesus afirmou que o Reino dos Céus está em nosso meio (Evangelho segundo Lucas 17:21). Por isso o apóstolo Paulo preconiza que em tudo somos mais do que vencedores (Romanos 8:37).
Salvar. Verbo pouco compreendido. Ser Salvo, de acordo com a teologia cristã, não é somente ter o acesso ao Reino dos Céus assegurado. Consiste também em termos vida abundante aqui na terra (Evangelho João 10:10) apesar das lutas pelas quais passamos e passaremos (Evangelho segundo João 16:33). Lembre-se, Jesus afirmou que o Reino dos Céus está em nosso meio (Evangelho segundo Lucas 17:21). Por isso o apóstolo Paulo preconiza que em tudo somos mais do que vencedores (Romanos 8:37).
Há duas expressões no grego usadas para traduzir a palavra “salvação”: soterios e sozo. Soterios tem o sentido de redenção, ou seja, nossa libertação da maldição do pecado e a consequente vida eterna. Já sozo tem o sentido de restauração. Mas que restauração é essa? Ela é ampla. Um dos seus pontos consiste em sermos restaurados das enfermidades que nos acometem.
Conforme Paulo ensina, a salvação, em toda sua completude, é pela Graça (Efésios 2:8). O que isso significa? Que quando lemos nos Evangelhos Jesus curando toda sorte de doenças e enfermidades, Ele não tinha – e não tem - a mínima obrigação de fazer. Mas fez e faz por compaixão, por um amor inexplicável que O levou a se submeter à horrenda e dolorosa morte de cruz a fim de que pelas Suas pisaduras fôssemos sarados (Isaías 53:5).
Baseados nestas verdades, é interessante analisarmos o episódio em que um leproso chega a Jesus e Lhe suplica se deseja curá-lo (Não deixe de ler o texto Um leproso). Jesus lhe responde sem pestanejar: “Quero. Seja purificado”. Não se trata apenas de desejo, mas de manifestação de poder.
Por ser deficiente físico e querer muito ser curado, desfrutar de uma vida normal a fim de poder atender minhas responsabilidades, confesso que às vezes minha fé é abalada por contundentes questionamentos sobre o fato se Deus quer me curar ou me deixar enfermo como sou. Após 14 anos, sou tentado a acreditar que Deus quer me deixar enfermo. O que contraria o desejo de cura encontrado em Jesus de forma evidente nas Escrituras. Um Jesus diferente do descrito nas Escrituras? Mas Jesus nunca muda. Ele é o mesmo ontem, hoje e será eternamente (Hebreus 13:8). Quem está com a razão?
Quanto mais leio as Escrituras – não sou um leitor tão assíduo assim -, vejo, com clareza, que Jesus deseja me curar. Não apenas eu, mas todos os que padecem de algum tipo de enfermidade. Alguns deles eu vejo pelas ruas. Ele morreu por isso. Sua salvação a nós consiste no fato de sermos curados. Por isso, não é prudente exigirmos a cura. Seria uma afronta a um Deus tão bondoso e misericordioso.
Mas existe a pergunta que não cala: “Se Deus é tão bondoso, por que existem tantas doenças no mundo?”. A resposta é uma só: por causa da escolha do ser humano de andar em um caminho diferente e independente de Deus. Seu ato de rebelião atraiu sobre a humanidade o mal e a morte (Romanos 5:12). Todo ato tem sua consequência. Efeito colateral de liberdade em todos os seus âmbitos. O ser humano escolheu andar a revelia de Seu Criador, agora tem que arcar com as terríveis consequências de tal equívoco.
Mas o caráter de Jesus é misericordioso. Vemos isso, por exemplo, quando estava pregado na cruz, em nosso lugar, sofrendo todo tipo de escárnio e orava: “Pai, perdoa-os, pois não sabem o que fazem” (Evangelho segundo Lucas 23:34). Lógico que sabiam! Era a mesma multidão que, dias antes, O saudava quanto entrava em Jerusalém montado em um jumento. Eles escolheram escarnecer Dele.
Mas Jesus está, e sempre estará, pronto a perdoar. E a cura é consequência deste perdão. Ou seja, mesmo merecendo a enfermidade que me acomete e mesmo Jesus não tendo obrigação nenhuma de me curar - pois as enfermidades que nos acometem são resultados de nosso mau uso da liberdade que Ele concedeu ao ser humano -, Ele deseja me curar. Nossa parte é apenas crer e se submeter ao processo desta cura. Um processo que não é realizado em nosso tempo, tampouco na nossa maneira. Evoquemos as palavras de Deus através do profeta Isaías: “Os meus caminhos não são os vossos caminhos, nem os meus pensamentos são os vossos pensamentos”. (Isaías 55:8).
Mas Jesus está, e sempre estará, pronto a perdoar. E a cura é consequência deste perdão. Ou seja, mesmo merecendo a enfermidade que me acomete e mesmo Jesus não tendo obrigação nenhuma de me curar - pois as enfermidades que nos acometem são resultados de nosso mau uso da liberdade que Ele concedeu ao ser humano -, Ele deseja me curar. Nossa parte é apenas crer e se submeter ao processo desta cura. Um processo que não é realizado em nosso tempo, tampouco na nossa maneira. Evoquemos as palavras de Deus através do profeta Isaías: “Os meus caminhos não são os vossos caminhos, nem os meus pensamentos são os vossos pensamentos”. (Isaías 55:8).
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