quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Destruindo o velho, construindo o novo


Uma simples reforma não basta. Não se pode construir algo novo sobre um alicerce deteriorado pelo tempo

Matheus Viana

Para construir algo novo, o velho precisa ser derrubado. É interessante como Jesus tratou o estabelecimento de Sua Igreja (Evangelho Segundo Mateus 16:18) e a destruição do templo (24:2). É notável, ao lermos os Evangelhos, que um não aconteceria sem o outro. O ponto de convergência, no entanto, foi a cruz.

Quando Jesus nela expirou, o véu do templo se fendeu. Pouco tempo depois da visita restauradora a Pedro e aos outros discípulos, a Igreja surgiu. A História se repete. O que os reformadores começaram não foi concluído. Entretanto, uma “simples” reforma não basta. Não se coloca vinho novo em odre velho (Evangelho segundo Mateus 9:17). A profecia do surgimento de uma Igreja gloriosa (Efésios 5:27) e que as portas do inferno não prevalecerão contra ela está longe de se cumprir.

Mas Deus e seus escolhidos continuam com este desejo ardente. Contudo, são cientes de algo: para tal advento, o templo edificado por mãos humanas precisa ser derribado. O Templo de Salomão caiu. No entanto, embora algumas réplicas estejam sendo construídas, o “templo” que precisa ser derrubado é composto por obras erigidas por homens, cujos alicerces estão distante da conduta da Igreja Primitiva.

O que não for de Deus não permanecerá. O mesmo contexto que Jesus vivia quando foi indagado pelos fariseus e anciãos no tocante à sua autoridade enreda o nosso presente. “Com que autoridade fazes estas coisas?”, interrogaram (Evangelho segundo Marcos 11:28). Nós de Profecia temos recebido, a todo tempo, este tipo de pergunta. “Com que autoridade escreves e publicas estas coisas?”.

Como seguidores de Jesus, queremos responder do mesmo modo que Ele respondeu: fazendo uma contra-indagação. “O batismo de João era dos céus ou dos homens?”. (Evangelho segundo Marcos 11:30). Usando o mesmo mote, indagamos nossos detratores: em que temos contrariado as Sagradas Escrituras? Em que temos contrariado a inflamada pregação de João Batista? Em que temos contrariado os ensinamentos de Jesus? Responderemos assim que conseguirem nos responder.

Recebemos argumentações que não passam de tentativas tácitas de responderem tais indagações. Por isso não logram êxito em tal objetivo. E eles sabem disso. Permaneceremos em silêncio neste quesito. Mas a desconfiança continua. Fazer o quê? Nós de Profecia temos plena consciência de que, juntamente com nossos colaboradores e leitores, somos chamados para restaurar todas as coisas (Evangelho segundo Mateus 17:11) e estabelecer o templo que não pode ser feitos por mãos humanas (Efésios 2:20-22), a fim de que a Igreja gloriosa seja erigida (Efésios 5:27).

Temos, através do site e da revista, publicado elucidações e reflexões que visam a derrubada de toda obra que não seja oriunda de Deus a fim de que restauremos Seu reino que consiste em paz, justiça e alegria (Romanos 14:17). De onde vem nossa autoridade? O tempo, por si só, responderá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário